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Conheça um pouco da nossa história!

O Restaurante Pompeu dos Frangos teve o seu início nos anos cinquenta em Bustos,uma pequena aldeia do concelho de Oliveira do Bairro. Em 1963 mudou para as instalações de uma antiga Mala-Posta, então designada como Estação-de-Muda da Ponte da Pedra. A antiga Estação-de-Muda estava localizada no lugar que veio a assumir o seu nome: Malaposta.

A traça, bem como as referências históricas do edifício, foram preservadas e até valorizadas pelo primitivo proprietário, Pompeu Simões Aires, a grande alma do Pompeu dos Frangos, tal qual o conhecemos hoje.

Com uma ementa tradicional bem Portuguesa, oferece aos seus Clientes algumas especialidades, como o Arroz de Miúdos de Cabidela, a Costeleta de Novilho e o famoso Franguinho de Churrasco, muito provavelmente o melhor do País. De salientar que o Pompeu dos Frangos é o pioneiro em Portugal do Franguinho de Churrasco.

Em 1835, após a vitória definitiva do Liberalismo, foi projectada uma nova ligação por estrada entre as duas principais cidades do reino. Apesar de as obras avançarem com alguma regularidade e de a Ponte Pêncil, na Ribeira do Porto, ter sido aberta ao trânsito em 7 de Janeiro de 1843, foi necessário aguardar pela segunda metade do século XIX para que a nova estrada Lisboa-Porto fosse realidade. Outro dos objectivos era o estabelecimento de um serviço de transporte regular de correio e, obviamente , de passageiros, então vulgarmente conhecido por Mala-Posta.

Com a estrada Lisboa-Porto finalmente transitável, inicia-se, em 1855, a carreira da Mala-Posta entre Lisboa e o Porto, a única cuja exploração proporcionou, de facto, resultados proveitosos do ponto de vista económico. Com o Estado a encarregar-se do reatamento da exploração da carreira, inaugurouse, em 21 de Maio de 1855, o novo serviço da Mala-Posta, entre o Carregado e Coimbra. A partir de 1857, ultimam-se as obras do troço da estrada entre Coimbra e Porto e, em 1859, a Mala-Posta passa a servir também a Cidade Invicta, mais propriamente o Alto da Bandeira, em Vila Nova de Gaia, estação “terminus” da carreira.

A viagem era efectuada de uma forma ininterrupta, descontando as paragens nas 23 “estações de muda”, para troca de cavalos, descanso do pessoal e tomada de quatro refeições (ceia nas Caldas da Rainha, almoço em Leiria, Jantar em Coimbra e ceia em Oliveira de Azemeis). Para vencer os cerca de 300 Km entre Lisboa e o Porto, demorava 34 horas, sendo a velocidade média de 8,8 Km/hora. A memória das diligências e da malaposta foi preservada e pode admirar-se nos painéis de azulejo da Fábrica do Outeiro de Águeda, existentes no restaurante “Pompeu dos Frangos”, onde em tempos ficava a 16ª “estação de muda”, no lugar de Malaposta, concelho de Anadia.